Para seguir a história dos longos feriados, o sol só apareceu no último dia, junto com a ideia de ir embora mais cedo. Arrumamos as malas, recolhemos os papéis de chocolate da véspera e nos despedimos da velha ilusão, que a segunda-feira não chegaria tão cedo. O último entrou no carro e bateu a porta. A chave girou e o motor ligou. Deixamos o pedaço de verde mesclado de colorido, num espaço que nem parece São Paulo.
A luz iluminava a estrada de terra. Na ausência de música, conversávamos sobre as casinhas sem cerca que contornavam o caminho. Umas repletas de flores, outras de rede. Ora animais grandes, ora pequenos. E por falar neles, uma lombada criada, sem sinalização, no meio da estrada. “Isso é para brecar os paulistas, que não sabem de campo e atropelam as galinhas.”
Um dia sem armas, só com lombadas, a gente chega lá. Só na parada.
Por Natália Oliveira
3 comentários:
Sou de Minas. Moro entre as montanhas. No sertão. Minha cidade tem prédios. Tem carros. Buzinas. E tem coca-cola. Mas tem uma estradinha de terra que leva a um lugar com porteiras e galinhas! É onde tem uma rede e um colo. É lá meu refúgio. Minha fuga!
Oi! Meu nome é Michele. Manhã de terça-feira.
Vim parar aqui!
Olá vim visitar vc....
gostei demais do seu blog!!!!
vou voltar sempre..
vc escreve muito bem...Parabéns!!!
beijossss
Michele, é um prazer tê-la por aqui!
Um dia qualquer vou me perder em sua cidade!
Isso é vida!
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Verônica, obrigada pela visita!
A porta está sempre aberta, venha quando quiser!
Um grande beijo
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