No último sábado, 30, Carlos Eduardo e Bianca Machado trocaram alianças e promessas de amor. Enfim, depois de três anos, o casamento aconteceu em meio à natureza colorida e cheia de forma do Iate Clube Niterói, localizado em dos municípios do Rio de Janeiro. Coqueiros, árvores floridas e um cais fizeram parte do pano de fundo da celebração que, segundo uma parente de Bianca, não ficou atrás de um “conto de fadas”. A noiva deu vida a um vestido rico em rendas e levou em seus cabelos flores brilhantes e delicadas. O rosto fino e jovial recebeu pouca maquiagem, mas mesmo com os lábios levemente tonalizados o sorriso era vivo e cheio cor. Bianca era romântica, recém-formada em medicina, estava feliz e no auge dos seus 25 anos, confirmam os familiares. O noivo atuava na Procuradoria Federal Especializada junto à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) no Rio, mas na noite do casamento sua atividade era outra, receber os votos de felicidade e comemorar, junto com Bianca, o resultado de todos os preparativos e cuidados para que a noite marcasse a união de forma perfeita. Juntos posaram para as lentes profissionais e amadoras, sempre com a mesma disposição, com o mesmo sorriso. Às vezes ensaiavam beijos, outrora abraços. "Os dois estavam muito eufóricos e a moça me surpreendeu pelo jeito simples dela", contou ao jornal Estado de São Paulo um dos funcionários do Iate Clube. O salão dourado, cheio de flores e arranjos, foi aberto às 20 horas e contou com amigos e parentes dos noivos até às 3 horas da madrugada de domingo, quando o casal deixou à festa e, depois de algumas horas, seguiu em direção ao Aeroporto Internacional Tom Jobim. Embarcaram no voo 447 da Air France com destino à Paris. Carlos e Bianca sonhavam com a lua de mel na Europa. Entraram no avião repleto de poltronas ocupadas, ao todo 216 passageiros, e acharam aquelas que os esperavam. O piloto se preparou e o avião decolou às 19h00 do domingo, último 31. O pouso deveria acontecer na manhã de segunda-feira, no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris. Ainda por motivos desconhecidos não foi esse o final. O planejamento de uma nova vida se perdeu no mar. Viva ficou a promessa de amor feita no altar horas atrás “até que a morte nos separe”. "É o mistério profundo, é o queira ou não queira...é o fim do caminho" Tom Jobim Por Natália Oliveira
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Até que a Morte Nos Separe
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