Venha, apesar da névoa instalada nesse dia de sol. Sente-se e conte-me coisas boas. Algo que tenha lhe feito feliz hoje, ontem ou semana passada. Qualquer coisa que puxou seu sorriso de um lado a outro e deixou o mundo mais colorido. Fale, eu ouvirei. Esqueça do sério demais, do formal. Ria, eu vou com você, afastando toda gente que diz que rir alto é “feio demais”. Não se acanhe! Não há nada de brilho aqui, além do sol. Venha assim mesmo. Não levo nada além do pano leve do vestido. Vestida de mim da cabeça aos pés. Chegue e sinta o seu ser também, ele pede para tirar o aperto. O nosso estreito. Sente-se. Fique.
Por Natália Oliveira