A questão central não se divide em certo e errado, mas em escolher e não escolher. Em decidir ou não decidir. Os abismos existem e durante toda a vida nós devemos optar por uma das mil maneiras que temos de atravessá-los. Ou de não atravessá-los. A verdade é que a gente precisa decidir. E ai, automaticamente, a gente decide quem estará ao nosso lado.
Por que no fundo, ninguém se afasta de ninguém. A distância nasce no virar de pés, nos horizontes extremos, nas prioridades contrárias, nas importâncias invertidas. É a moeda de troca. É o momento que você decide o que é realmente valioso para você, o que é prioridade, o que continua e o que fica para trás. Então você decide os pesos das suas renúncias e se responsabiliza pela falta que elas te causam. É tudo muito simples.
Sempre existem escolhas e elas são sempre nossas.
Por Natália Oliveira