É a delícia de saber que a criança foi embora, mas deixou rosas e um lembrete na porta: “quando encontrar pessoas pequenas e espinhos de graça, volta.”
E sem correr, sem buscar a calma em vidro, sem perder tempo com o já perdido, sem estourar os neurônios com pensamentos sem sentido...volto, mudo e re-sigo.
Re-sigo por que as velhinhas que conversam na praça esperam a vida sem olhar no relógio.
Re-sigo porque o menino negrinho olha o vira-lata e enche a boca de riso.
Re-sigo para beber água na bica, direto da fonte, já que, se antes eram poucos, agora não me restam copos para encher com tempestades.
Re-sigo.
Por Natália Oliveira
5 comentários:
Re-seguir ou não re-seguir.Até rima como Shakespeare.
Admiro quem consegue. As velhinhas.
bjs
As velhinhas roubam meus copos e me fazem re-seguir. No meio do apressado e/ou do sem sentido topo com elas no caminho e a rota desacelera e quase sempre muda.
Um brinde às velhinhas.
Eu quero Re-seguir, sem olhar no relógio...
Falando nisso, estou novamente com internet em casa...Portanto, re-sigo seu blog.
Te amo!
Prometo comentar sempre.
Bjão!
Vamos juntas, Rô?
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Venha sempre, Dani.
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Beijos
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