Hoje a caminho do trabalho, entrei no metrô. Como sempre, evitei os assentos de cor cinza que são de uso preferencial, para pessoas com restrição de mobilidade e blá, blá, blá.
Abri meu livro e como de costume desejei minha cama. Incrível como ler de manhã me dá sono. Ajeitei minha bolsa em meu colo e para não dormir passei a observar os passageiros ao meu redor.
No último banco do vagão uma senhora de cabelos brancos. Dois grandes brincos de argolas pendurados. Anéis em todos os dedos de suas mãos. Estranho.
Enfim a estação Campo Limpo. Levantei. Antes de descer a última gravação: O metrô é seu, denuncie qualquer ato de vandalismo. Não deixem estragar o que é nosso.
Ã?
Meu ou Nosso?
Seu ou meu?
Ã?
Estranho.
Por Natália Oliveira
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